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Holding Familiar e Tributação: Entenda as Vantagens

Uma das principais vantagens de constituir uma holding familiar é a redução da carga tributária, uma vez que a alíquota do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) pode chegar a 27,5%, enquanto a carga tributária sobre a pessoa jurídica varia entre 11,33% e 14,53%, devido aos benefícios fiscais disponíveis para empresas.



Resumo

Constituir uma holding familiar é uma estratégia eficiente para reduzir a carga tributária e organizar o planejamento sucessório. Enquanto a tributação como pessoa física pode chegar a 27,5%, os impostos para uma holding familiar, sob o regime de Lucro Presumido, ficam entre 11,33% e 14,53%, dependendo dos rendimentos.

Além disso, a holding oferece vantagens como:

  • Economia tributária mensal significativa: Em rendimentos de R$ 90.000,00, a economia pode ultrapassar R$ 3.800,00 por mês.

  • Planejamento sucessório eficiente: Bens podem ser transferidos para os herdeiros de forma estruturada, evitando custos e conflitos no inventário.

  • Maior proteção patrimonial: O patrimônio é gerido e protegido dentro de uma estrutura jurídica robusta.

Por meio de um estudo personalizado, é possível escolher a melhor forma de tributação e realizar a transferência de bens de maneira lícita e planejada, garantindo segurança financeira e tranquilidade para a família.



O Planejamento como Ferramenta Essencial

Antes de estruturar uma holding familiar, é fundamental realizar um estudo detalhado e personalizado da estrutura familiar e do patrimônio. Isso permite elaborar um planejamento fiscal eficiente, que não só protege os bens da família, mas também facilita sua administração.

Esse planejamento deve englobar:

  1. A escolha da melhor forma de tributação para a holding.

  2. A estruturação da transferência de bens dos titulares para os herdeiros.

  3. A busca por estratégias legais que minimizem ou até excluam encargos tributários.

Atenção: A licitude desse planejamento depende de sua implementação antes da ocorrência de fatos geradores das obrigações tributárias, garantindo o cumprimento das leis fiscais.



Lucro Presumido: A Opção Mais Comum

Para holdings familiares, o Lucro Presumido é a forma de tributação mais utilizada, salvo nos casos em que há obrigatoriedade pelo Lucro Real.

Essa modalidade apresenta um baixo impacto tributário, pois presume que o lucro da atividade atinge, no máximo, 32%. Isso é especialmente vantajoso para atividades como o aluguel de imóveis e bens, permitindo um regime de tributação mais favorável.

No Lucro Presumido, os tributos são calculados da seguinte forma:

  • IRPJ (Imposto de Renda da Pessoa Jurídica) e CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido): Apurados e recolhidos trimestralmente, com base no lucro presumido do período.

  • PIS e COFINS: Apurados e recolhidos mensalmente, com base no valor dos aluguéis.



Aluguéis Acima de R$ 20.000,00: Adicional de IRPJ

Se o valor mensal dos aluguéis superar R$ 20.000,00, será aplicado um adicional de IRPJ de 10% sobre a base de cálculo excedente.


Veja exemplos práticos:

1. Rendimentos Trimestrais de R$ 60.000,00 (R$ 20.000,00/mês)

  • IRPJ: R$ 2.880,00

  • CSLL: R$ 1.728,00

  • PIS: R$ 130,00/mês

  • COFINS: R$ 600,00/mês

Total Trimestral:

  • IRPJ + CSLL: R$ 4.608,00

  • PIS + COFINS: R$ 730,00/mês (R$ 2.190,00/trimestre)

  • Tributação Total: R$ 6.798,00 (11,33%)


2. Rendimentos Trimestrais de R$ 90.000,00 (R$ 30.000,00/mês)

  • IRPJ: R$ 4.320,00

  • Adicional de IRPJ: R$ 2.880,00

  • CSLL: R$ 2.592,00

  • PIS: R$ 195,00/mês

  • COFINS: R$ 900,00/mês

Total Trimestral:

  • IRPJ + Adicional + CSLL: R$ 9.792,00

  • PIS + COFINS: R$ 1.095,00/mês (R$ 3.285,00/trimestre)

  • Tributação Total: R$ 13.077,00 (14,53%)



Comparação com a Tributação de Pessoa Física

Para entender melhor a vantagem tributária de uma holding familiar em comparação com a tributação de pessoa física, vejamos um exemplo prático:


1. Rendimentos Trimestrais de R$ 60.000,00 (R$ 20.000,00/mês)

  • Pessoa Física (IRPF): A alíquota máxima de 27,5% seria aplicada sobre o valor total dos rendimentos.

    • R$ 20.000,00/mês x 27,5% = R$ 5.500,00/mês.

    • Total trimestral: R$ 16.500,00.

  • Holding Familiar (Pessoa Jurídica): Considerando a tributação pelo Lucro Presumido, o total trimestral seria R$ 6.798,00.

Economia Tributária:

  • R$ 16.500,00 (Pessoa Física) - R$ 6.798,00 (Pessoa Jurídica) = R$ 9.702,00 por trimestre ou R$ 3.234,00 por mês.


2. Rendimentos Trimestrais de R$ 90.000,00 (R$ 30.000,00/mês)

  • Pessoa Física (IRPF): A alíquota máxima de 27,5% seria aplicada sobre o valor total dos rendimentos.

    • R$ 30.000,00/mês x 27,5% = R$ 8.250,00/mês.

    • Total trimestral: R$ 24.750,00.

  • Holding Familiar (Pessoa Jurídica): Considerando a tributação pelo Lucro Presumido, o total trimestral seria R$ 13.077,00.

Economia Tributária:

  • R$ 24.750,00 (Pessoa Física) - R$ 13.077,00 (Pessoa Jurídica) = R$ 11.673,00 por trimestre ou R$ 3.891,00 por mês.



Resumo da Economia Mensal

  • Rendimentos de R$ 20.000,00/mês: Economia de R$ 3.234,00.

  • Rendimentos de R$ 30.000,00/mês: Economia de R$ 3.891,00.


Com isso, fica claro como uma holding familiar pode ser uma ferramenta eficaz para reduzir a carga tributária de forma legal e estratégica.



Conclusão

A constituição de uma holding familiar é uma estratégia poderosa para famílias que desejam proteger seu patrimônio e reduzir a carga tributária. No entanto, sua eficácia depende de um planejamento detalhado e da implementação antes de qualquer fato gerador tributário.

Se você deseja explorar essa possibilidade para sua família, entre em contato com profissionais especializados que poderão auxiliá-lo em todas as etapas do processo.



Exemplo Prático: A História de Marcos e Sua Holding Familiar

Marcos, um empresário de 58 anos, construiu ao longo da vida um patrimônio sólido composto por imóveis comerciais e residenciais, gerando um rendimento mensal de aproximadamente R$ 30.000,00 em aluguéis. Apesar de estar satisfeito com sua trajetória, ele começou a se preocupar com dois pontos: os altos impostos que pagava como pessoa física e a forma como seus bens seriam transferidos para seus filhos no futuro.


O Problema

Todo mês, Marcos pagava 27,5% de imposto sobre o rendimento dos aluguéis, o que significava desembolsar R$ 8.250,00 por mês. Além disso, ele sabia que, caso viesse a falecer sem planejamento sucessório, sua família enfrentaria custos elevados no inventário, como o Imposto de Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), além de possíveis disputas entre os herdeiros.


A Solução

Após conversar com um advogado especializado em planejamento patrimonial, Marcos decidiu constituir uma holding familiar. Ele transferiu seus imóveis para a empresa e optou pelo regime tributário de Lucro Presumido. Com essa estrutura, os rendimentos passaram a ser tributados como pessoa jurídica, resultando em uma alíquota efetiva de 14,53%, bem inferior aos 27,5% que ele pagava antes.


O Resultado

Com a holding, Marcos passou a pagar R$ 13.077,00 por trimestre (ou R$ 4.359,00 por mês) em impostos, economizando cerca de R$ 3.891,00 todo mês. Esse valor poupado foi reinvestido para aumentar ainda mais seu patrimônio e também usado para criar um fundo de emergência para sua família.

Além disso, Marcos incluiu cláusulas importantes no contrato social da holding, garantindo que seus filhos, Pedro e Mariana, receberão os bens de forma organizada e sem burocracia, evitando as complicações do inventário. Ele também se assegurou de que a administração dos imóveis seria mantida por profissionais especializados, liberando-o de preocupações no dia a dia.


A Conclusão

Hoje, Marcos está tranquilo sabendo que:

  1. Economiza impostos todos os meses.

  2. Protegeu o futuro de seus filhos, evitando conflitos e custos desnecessários.

  3. Mantém controle e organização sobre seu patrimônio, com menos encargos administrativos.

A história de Marcos é um exemplo claro de como uma holding familiar não é apenas uma ferramenta tributária, mas também uma estratégia de proteção e sucessão patrimonial eficiente.

 
 
 

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