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Herança de Léo Batista: Lições Importantes sobre Planejamento Sucessório

A recente perda do jornalista Léo Batista, aos 92 anos, trouxe à tona um tema essencial para muitas famílias: o planejamento sucessório. No caso dele, que era viúvo e deixou duas filhas, a legislação brasileira estabelece regras claras sobre como os bens devem ser divididos. Mas você sabia que existem formas de tornar esse processo mais eficiente e alinhado às vontades de quem deixa o patrimônio? Vamos explorar.

imagem de Leo Batista

Como a Legislação Prevê a Divisão de Bens

De acordo com o Código Civil, as filhas de Léo Batista são as chamadas herdeiras necessárias. Isso significa que, na ausência de um testamento ou outros instrumentos de planejamento, o patrimônio será dividido igualmente entre elas. Essa regra faz parte da chamada ordem de vocação hereditária, que prioriza descendentes, ascendentes e cônjuges sobreviventes.

Porém, caso uma das filhas renuncie à herança — o que deve ser feito formalmente em cartório ou em processo judicial — a outra herdará integralmente a parte renunciada. E se ambas renunciarem? Nesse caso, os netos seriam os próximos na linha sucessória.



O Papel do Testamento e da Holding Familiar

Se Léo Batista tivesse optado por elaborar um testamento, ele poderia ter mais controle sobre a destinação de seus bens. Por exemplo, a legislação permite que o testador disponha livremente de até 50% de seu patrimônio (a chamada parte disponível), enquanto os outros 50% obrigatoriamente pertencem aos herdeiros necessários.

Um testamento bem estruturado pode evitar conflitos familiares e garantir que desejos específicos sejam respeitados. Por exemplo, é possível destinar parte do patrimônio a instituições de caridade, amigos próximos ou mesmo para apoiar causas importantes para o testador.

Já uma holding familiar poderia ter oferecido outras vantagens estratégicas. Nesse modelo, Léo Batista poderia ter concentrado seus bens e negócios em uma empresa, facilitando a gestão e a sucessão. Além de reduzir custos com impostos sobre herança, a holding também pode evitar conflitos entre os herdeiros, já que as regras de administração e divisão seriam previamente definidas. Essa estratégia é especialmente útil para famílias com patrimônios mais complexos ou que desejam proteger seus ativos a longo prazo.



A Importância do Planejamento Sucessório

O planejamento sucessório é mais do que uma ferramenta para dividir bens; é uma forma de preservar legados e evitar desgastes emocionais e financeiros. Existem diversas estratégias que podem ser utilizadas, como:

  • Doação em vida com reserva de usufruto: Uma maneira de garantir que o bem continue sob controle do doador até sua morte.

  • Holding familiar: Instrumento utilizado para organização patrimonial e sucessão empresarial, ideal para famílias com negócios próprios.

Esses mecanismos não apenas facilitam a transição patrimonial, mas também oferecem benefícios fiscais, como a redução de custos com impostos sobre heranças.



Lições para Todos Nós

O caso de Léo Batista é um lembrete de que todos estamos sujeitos às leis sucessórias, independentemente do tamanho do patrimônio. Para evitar disputas e garantir que seu legado seja respeitado, o planejamento é essencial.



Se você deseja saber mais sobre como planejar sua sucessão de forma eficiente e personalizada, consulte a Supervision. Estamos aqui para ajudar você a navegar por todas as etapas desse processo com tranquilidade e segurança.

E você? Já pensou em como deseja organizar sua herança? Deixe suas dúvidas ou comentários abaixo e compartilhe este artigo com quem pode se beneficiar dessas informações!



 
 
 

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